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Goiânia, 29/05/24
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Rodrigo Zani, que apoiou Lula no segundo turno das eleições e participou dos trabalhos na transição explicou que é preciso separar joio do trigo

Articulador do movimento Agro pela Democracia em Goiás diz que é preciso separar o terrorismo da agricultura

10/01/2023, às 11:04 · Por Redação

Em entrevista ao Diário de Goiás, o produtor e presidente do Sindicato Rural de Nerópolis, Rodrigo Zani, que também é articulador do movimento Agro pela Democracia, condenou a invasão de extremistas que apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional e na sede do Supremo Tribunal Federal (STF), localizados na Praça dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo, 8.

Apesar das suspeitas de que setores do agronegócio terem participação no financiamento dos atos, Rodrigo Zani destaca que são uma minoria perto da magnitude do segmento. “É preciso separar o terrorismo bolsonarista da agricultura brasileira. O produtor rural e o agronegócio está focado na missão de produzir alimento de qualidade para o Brasil e mundo”, pontuou.

Para ele, terroristas bolsonaristas é outra coisa, mesmo que produtores rurais não representam o agronegócio. Zani pondera ainda o tamanho dessa participação. “É preciso deixar claro: esses terroristas bolsonaristas são uma minoria ínfima diante do que é o agro brasileiro”, salienta.

Zani destaca que o grupo tem articulado com produtores rurais que ainda tem afinidades com Bolsonaro. “Temos nos colocado à disposição para interlocução com esse pessoal que ainda apoia o ex-presidente. Desde à época da transição e agora, mais ainda. É preciso de uma vez por todas deixar Bolsonaro no passado e mirar o futuro. Produtor rural, pequeno, médio e grande, quer trabalhar”, explica.


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