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Goiânia, 29/05/24
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Ao todo, 15 estabelecimentos de diferentes portes foram vistoriados, de forma presencial e aleatória, por equipes técnicas do Procon Goiás

Pesquisa do Procon Goiás aponta variação de até 441,67% nos preços de materiais escolares

03/01/2023, às 19:44 · Por Redação

Com a proximidade do período de volta às aulas, cresce a procura por materiais escolares nas papelarias e lojas do ramo. A Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor (Procon Goiás) realizou, entre os dias 20 e 27 de dezembro, uma pesquisa comparativa de preços de 119 produtos com o objetivo de informar os compradores sobre produtos em valores mais acessíveis.

 

Ao todo, 15 estabelecimentos de diferentes portes foram vistoriados, de forma presencial e aleatória, por equipes técnicas do Procon Goiás em diversas regiões de Goiânia, como os setores Central, Campinas, Oeste, Nova Suíça, Bueno, Morada do Sol, dos Funcionários e Vila Nova. A diferença mais alta de preços atingiu 441,67%, notada no valor da caneta esferográfica, encontrada entre R$ 1,20 e R$ 6,50. Lancheira (373,26%), apontador simples (366,67%), pincel de pintura com cerda chata (345,67%) e apontador de plástico com furo e depósito (297,5%) fecham a lista das cinco maiores variações.

 

Ainda de acordo com a pesquisa, produtos como giz de cera fino (82,63%), caneta esferográfica (58,70%), cola líquida branca (57,14%), tela para pintura (55,35%) e bloco de papel colorido (45,61%) apresentaram as maiores variações na média de preços em comparação com o mesmo período de 2022. Por outro lado, apresentaram queda no valor os seguintes itens: borracha branca (11,26%), TNT fino (10,84%), lápis preto número dois (9,22%), caixa de tinta guache (5,3%) e lapiseira (4,46%).

 

O Procon Goiás orienta pais, mães e responsáveis que produtos como álcool, tinta para impressora e papel higiênico não podem ser cobrados na lista de material escolar, uma vez que são de responsabilidade da instituição que já recebe o valor da mensalidade para o custeio. Apenas itens ligados ao processo didático-pedagógico dos estudantes, de preferência que tenham durabilidade, podem ser solicitados. Além disso, a unidade de ensino não pode exigir marca, modelo ou estabelecimento comercial exclusivo para a aquisição deles. Já sobre uniformes, a venda pode sim ter exclusividade, desde que a escola não incorra em prática abusiva na cobrança.

 

Os dados completos sobre a pesquisa comparativa podem ser encontrados no site do Procon Goiás (procon.go.gov.br).


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