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Goiânia, 29/05/24
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Ação foi movida pelo diretório estadual do PT, que aguarda julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

Paulo Henrique da Farmácia pode ter mandato cassado de acordo com pedido do MPE

29/12/2022, às 15:21 · Por Redação

O Ministério Público Eleitoral (MPE) deu parecer pela cassação do mandato do vereador de Goiânia Paulo Henrique da Farmácia (Agir). Isso porque seu partido, atual Agir e antigo PTC, é acusado de ter burlado a lei das cotas de gênero na eleição municipal de 2020.

O documento foi assinado, no último dia 18, pelo vice-procurador-geral eleitoral Paulo Gustavo Gonet Branco. Trata-se de uma ação movida pelo diretório estadual do PT, que aguarda julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A acusação se baseia no fato de que, depois de ter registrado o Demonstrativo de Regularidade dos Atos Partidários (Drap) com a proporção correta de mulheres e homens, a chapa perdeu duas candidatas, que tiveram as candidaturas indeferidas – Carolina de Oliveira Cruvinel e Maria Félix Guimarães Brito.

Com isso, a chapa que tinha 38 candidatos, sendo 26 homens e 12 mulheres, passou a ter somente 10 postulantes do sexo feminino. Isso fez com que o porcentual caísse para 27,7%, ou seja, menos do que o mínimo exigido em lei, de 30% de candidaturas femininas. 


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