Wilder Morais pode ter de reembolsar Tesouro Nacional em R$ 321,8 mil por irregularidades na campanha

Um relatório do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TER-GO) apontou que o senador eleito Wilder Morais (PL) descumpriu regras eleitorais durante as eleições deste ano, como, por exemplo, a entrega de relatórios financeiros de campanha no prazo estabelecido pela legislação eleitoral, que seria até 19 de novembro de 2022.

O político também deixou de apresentar os documentos fiscais que comprovem a regularidade dos gastos eleitorais realizados com recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). Por conta disso, como mostra o jornal Opção, ele deverá restituir o Tesouro Nacional em R$ 321.868,01.

Conforme o TRE, Wilder Morais omitiu 27 despesas, como uma compra em um comércio no valor de R$ 35 e até um pagamento de R$ 252.011,50 para a empresa Facebook Serviços Online do Brasil Ltda. Ao todo, as despesas não informadas chegam a R$ 298.428,04, sendo realizadas entre os dias entre os dias 4 a 15 de setembro.

O TRE apontou ainda divergências em doações para a campanha do senador eleito por Goiás, além de outros pagamentos, como do aluguel de um imóvel no valor de R$ 60 mensalmente. O TRE, no entanto, disse que o prestador de contas é administrador da pessoa jurídica proprietária da área que é locada por R$ 17 mil. Todas as irregularidades financeiras apresentadas pelo TRE deverão ser reembolsadas ao Tesouro Nacional.

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