Motorista que jogou carro contra cavalaria da PM e matou égua responderá por lesão corporal

O motorista que atropelou a cavalaria da Polícia Militar e matou uma égua da corporação passou a responder pelo crime de lesão corporal, após decisão do Tribunal de Justiça (TJ-GO). O caso aconteceu no dia 30 de outubro de 2020, no Setor Moticelli, em Goiânia. A defesa do denunciado entrou com recurso, após acusação de tentativa de homicídio. A decisão foi assinada pela desembargadora Carmecy Rosa Maria Alves de Oliveira, na última sexta-feira, 2.

“Com a desclassificação, o crime vai para o juizado especial, já que se trata de uma detenção de três meses a um ano. Nesse caso específico, ele pode fazer um acordo e pagar, por exemplo, cesta básica. Ou seja, um crime menos grave”, explicou o juiz de Direito da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri, Jesseir Coelho de Alcântara, que incialmente havia encaminhado a homem a júri popular. 

Na decisão, a desembargadora justificou que ainda que "os policiais tenham afirmado que o acusado acelerou o veículo intencionalmente em direção às vítimas (os PMs da cavalaria), tal versão não ficou demonstrada e está em desacordo com as perícias realizadas no local do fato, bem como com os depoimentos colhidos em juízo". O motorista, responde o processo em liberdade.

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