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Reidimar Silva Santos confessou ter sequestrado e matado a menina após a mesma ter saído de casa no dia 27 de novembro

Assassino confesso de Luana confessa ter praticado necrofilia

05/12/2022, às 09:34 · Por Redação

O ajudante de pedreiro Reidimar Silva Santos, assassino confesso da estudante Luana Marcelo Alves, de 12 anos, admitiu ter estuprado a vítima após matá-la, praticando necrofilia.

O investigado contou o agravante em novo depoimento para delegada Caroline Borges na terça-feira, 29. Inicialmente, o investigado negou ter cometido o abuso sexual contra a menina, alegando somente que tinha tentado estuprá-la antes de matá-la. No entanto, ele voltou atrás e admitiu necrofilia.

A adolescente desapareceu no dia 27 de novembro de 2022 após ter saído de casa para ir à padaria e foi encontrada morta e enterrada na casa do investigado, em Goiânia.

Caso Luana Alves

A menina de 12 anos desapareceu no domingo, 27, após ir a uma padaria localizada a cerca de 400 metros da casa dela, no setor Madre Germana II. Vídeos de câmeras de segurança mostram parte do percurso realizado na ida e na volta do estabelecimento.

Reidimar admitiu à Polícia Civil que abordou Luana e disse a ela que a levaria de carro em casa, pois precisava acertar algumas dívidas com o pai dela, que é dono de uma distribuidora de bebidas no setor. A menina entrou no veículo, mas foi levada para a casa do investigado.

No imóvel, o homem tentou estuprar a menina, mas como ela resistiu ao abuso, ele a matou enforcada. Em seguida, utilizou parte de um freezer e de um guarda-roupa para queimar o corpo de Luana. Depois, enterrou e cobriu a cova com cimento.

Reidimar também afirma que não sabe porque cometeu o crime e justifica a ação dizendo que estava sob efeito de cocaína e bebidas alcoólicas.

Além do crime cometido contra Luana, a delegada Caroline Braga Borges, não descarta que o homem tenha cometido crimes contra outras vítimas. Reidimar, que já foi preso pelos crimes de roubo e estupro, agora deve responder por tentativa de estupro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

A Polícia Científica informou que há dez peritos trabalhando no caso. O carro de Reidimar foi enviado para o Instituto de Criminalística, na capital, para ser periciado. A Polícia Civil aguarda os laudos para concluir a investigação da morte.

Com informações do site Mais Goiás.

 

 


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