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Ele tirou a vida de engenheiro civil e motivação seria descontentamento com serviço realizado

PM aposentado vai a júri popular por homicídio em Aparecida

02/12/2022, às 10:09 · Por Redação

A Justiça encaminhou para júri popular o coronel da PM aposentado Clóvis de Souza e Silva, de 62 anos, pelo assassinato do engenheiro Erceli Miguel Pinto, de 49, crime ocorrido no dia 16 de abril deste ano, na Vila Brasília, em Aparecida de Goiânia.

Erceli havia feito um serviço na casa do filho de Clóvis, mas o coronel da PM não gostou do resultado e vinha, segundo o inquérito, perseguindo e ameaçando o engenheiro.

Como a autoria do disparo que matou o engenheiro não estava em discussão, nem a intenção, o debate entre a defesa do coronel aposentado e o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) se deu em torno dos agravantes que pesam na acusação, as chamadas qualificadoras.

A denúncia pediu duas: homicídio por motivo fútil e sem chance de defesa para a vítima. Denúncia apresentada pelo MP-GO afirma que o crime foi premeditado e que, ciente do endereço residencial de Ercely, o coronel aposentado passou a ficar próximo do local até encontrar a vítima.

No dia do fato, após uma rápida conversa, Clóvis sacou uma arma de surpresa e atirou uma única vez, em curta distância, acertando Ercely no pescoço. O órgão também ressaltou que a queixa sobre o serviço efetuado pelo engenheiro já era alvo de um processo na esfera cível cujo resultado estava próximo de sair, e mesmo assim o coronel resolveu paralelamente proferir ameaças contra a vítima, inclusive mandando imagens mostrando que estaria seguindo os familiares do engenheiro. O engenheiro recebeu fotos de seus filhos e dele próprio com a esposa em um mercado, de costas, ambas aparentemente feitas pelo policial. 


Coronel PM Juri Aparecida
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