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Novo contingenciamento é de R$ 1,68 bilhão, e a UFG, por exemplo, luta pela recomposição de R$7,8 milhões que foram cortados em julho pelo Ministério da Educação

Governo Bolsonaro faz novo corte na verba da UFG e IFG em meio a jogo da seleção

29/11/2022, às 11:33 · Por Redação

Enquanto os brasileiros estavam com os olhos atentos para o jogo do Brasil, nesta segunda-feira, 28, contra a Suíça, na Copa do Mundo, o Governo Federal fazia novo corte de R$ 1,68 bilhão no orçamento do Ministério da Educação (MEC), sendo R$ 220 milhões das universidades públicas e institutos federais de educação. Com isso, a decisão torna ainda mais dramática a situação das instituições, que ficarão sem dinheiro para pagar serviços básicos, como limpeza e segurança.

O governo de Jair Bolsonaro (PL) determinou muitos cortes nas verbas destinadas ao MEC. O último deles ocorreu pouco tempo antes do primeiro turno das eleições, em 4 de outubro. As perdas de universidades e colégios federais foram da ordem de R$ 1 bilhão. A decisão de ontem agrava uma situação que já era de grande penúria, conforme reitores. Como é o caso da Universidade Federal de Goiás (UFG), que tem lutado pela recomposição de R$7,8 milhões que foram cortados em julho pelo MEC.

Representantes dos reitores, dos estudantes e dos pós-graduandos tratam um comunicado obtido junto ao Tesouro Nacional como a efetivação de um bloqueio. Por sua vez, o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) divulgou nota na qual não cita um valor, mas alerta para o risco de o bloqueio virar um corte definitivo no orçamento deste ano.

A União Nacional dos Estudantes (UNE), a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) e o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) divulgaram em suas redes sociais uma imagem de comunicado do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), do Tesouro Nacional.

No texto é informado que a Junta de Execução Orçamentária (JEO) aprovou um bloqueio de verbas discricionárias e cita unidades vinculadas ao MEC. O comunicado não aponta o valor do contingenciamento. Nesta segunda, 28, o presidente da Andifes, Ricardo Marcelo Fonseca, escreveu em seu perfil no Twitter que o bloqueio de verbas teria alcançado R$ 1,68 bilhão no Ministério da Educação (MEC). Nas universidades, o total seria de R$ 244 milhões.


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