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Decisão de juiz revoltou parte da comunidade acadêmica

Reversão de cota em seleção para professor na UFG é alvo de protesto por estudantes

22/11/2022, às 00:48 · Por Redação

Grupo de alunos da Universidade Federal de Goiás (UFG)  cobra da universidade o posicionamento sobre decisão judicial que tirou de cotista o acesso a uma vaga para professor da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC).

A mobilização é realizada pelo coletivo Cotistas UFG que fizeram cartazes em defesa das cotas com dizeres como: “Justiça não é cega, ela é racista”, e “Não aceitamos professor racista”. 

A doutora em Comunicação Audiovisual pela Universitat Autónoma de Barcelona, da Espanha, Gabriela Marques Gonçalves, concorria a uma vaga que estava classificada no edital como para cotista.

Ela ficou entre os cinco aprovados, na terceira posição. Como havia a reserva para pessoas negras, ela foi declarada vencedora e nomeada para a posição.

No entanto, o concorrente que havia ficado em primeiro lugar recorreu à Justiça e conseguiu uma medida cautelar até que a questão seja julgada. 

Rodrigo Gabrioti de Lima foi nomeado na última quarta-feira (17) para o cargo da UFG. Ele é doutor em Comunicação pela Universidade Metodista de São Paulo (Umesp).

A UFG já ingressou com um recurso contra a cautelar que foi acatada pelo juiz e determinou a suspensão da nomeação da candidata cotista. 


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