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Goiânia, 29/05/24
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Segundo as denúncias, ele arrecadava dinheiro para investimentos fictícios prometendo retornos financeiros irreais, na ordem de milhões

Pastor cego suspeito de estelionato de R$ 15 milhões em Goiás promete restituir vítimas

14/11/2022, às 20:17 · Por Redação

Em interrogatório nesta segunda-feira, 8, o  pastor goiano Osório José Lopes Júnior, de 42 anos, conhecido como pastor cego, acusado de estelionato ao prometer retornos milionários em investimentos que envolviam depósitos financeiros na conta bancária dele, disse que tem renda de R$ 50 mil mensal como pastor e escritor e que irá restituir vítimas.


Morador de São Paulo atualmente, o pastor é suspeito de usar sua influência religiosa para de forma presencial e também em seu canal no YouTube conseguir mais de R$ 15 milhões em golpes. Segundo as denúncias, ele arrecadava dinheiro para investimentos fictícios prometendo retornos financeiros irreais, na ordem de milhões. Para isso, chegou a usar o nome do ministro da Economia, Paulo Guedes, e garantiu pagamento de quatrilhões de reais. A informação é do jornalista Márcio Leijoto de POPULAR.


Em interrogatório prestado pada juíza Placidina, ele disse precisar de quatro ou cinco meses para reparar os danos causados às 11 pessoas que o denunciaram por uma série de golpes.


Osório não quis responder nenhuma das perguntas, garantindo seu direito a permanecer em silêncio, mas falou sobre a intenção de reparar o que chama de “dano” causado por “empréstimos” que estas pessoas fizeram aos três acusados.Ao dizer que não estava respondendo às perguntas, mas reforçando algo que disse em outros depoimentos, o pastor afirmou que “não esperava uma situação daquelas”, “de chegar onde chegou” e frisou que os fiéis “emprestaram” os recursos. 


Após a oitiva do dia 8, os advogados dos outros dois réus pediram um prazo para entregarem novas alegações finais, o que foi concedido, assim como deu um novo período para que o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), caso quisesse, pudesse retificar os memoriais, assim como a própria defesa do pastor. É a última etapa antes da sentença ser dada pela magistrada.


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