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Defesa de Maurício Sampaio entrou na Justiça com um habeas corpus preventivo para que os réus do caso Valério Luiz sejam julgados no interior de Goiás

Maurício Sampaio entra com pedido para ser julgado no interior do Estado

06/11/2022, às 07:55 · Por Redação

Previsto para ser retomado nesta segunda-feira, 7, o julgamento dos réus do caso Valério Luiz pode sofrer mais uma reviravolta depois de dois adiamentos. Desta vez, o advogado de Maurício Sampaio, apontado como o mandante do crime, Ricardo Naves, que também atua na defesa dos outros quatro réus, entrou na Justiça, neste sábado, 5, com um habeas corpus preventivo para ser julgado no interior de Goiás.

A informação foi divulgada pelo filho do jornalista, que morto a tiros ao sair da rádio em que trabalhava no setor serrinha em julho de 2012, Valério Luiz Filho, no Twitter. “Sampaio acaba de entrar com um habeas corpus preventivo, temendo sair preso do Júri, e ainda com um pedido, pasmem, para que não seja julgado em Goiânia, mas no interior. Considero impossível que o TJ acolha esses absurdos, mas, com essa gente, todo cuidado é pouco!”, publicou.

O último adiamento do caso se deu por causa da saída de um dos integrantes do júri do hotel em que estava hospedado. O jurado alegou que teve um problema de saúde devido a intolerância à lactose e o Juiz responsável pelo caso, Lourival Machado, decidiu marcar novo julgamento para, pois a lisura do processo teria sido comprometida.

Em entrevista coletiva concedida pela defesa de Maurício Sampaio. O advogado Ricardo Naves disse que vai insistir na suspeição da investigação do caso que segundo ele teve só uma linha de investigação. O novo julgamento começa nesta segunda-feira e a previsão da defesa é que seja concluído já na quarta-feira.

Na coletiva, Maurício Sampaio disse que estará no tribunal na segunda. “Estarei no banco dos réus, mesmo sabendo que sou inocente”, disse, completando que, segundo ele, nunca fugiu e que é um cara que sofre. “Sentei no banco de réu sabendo da minha inocência. Tenho essa convicção”, falou aos jornalistas.

Além de Maurício Sampaio, são réus o sargento da Polícia Militar (PM) Ademá Figueiredo Aguiar Filho, apontado como autor dos disparos, o sargento reformado da PM, Djalma Gomes da Silva, o empresário Urbano de Carvalho Mota e o comerciante Marcos Vinicius Pereira Xavier.


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