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Além de Nikolas Ferreira, o deputado eleito e youtuber Gustavo Gayer também teve seu perfil barrado após contestar as urnas

Gustavo Gayer tem conta suspensa no Twitter

05/11/2022, às 17:21 · Por Redação

Além de Nikolas Ferreira (PL-MG), o deputado eleito por Goiás Gustavo Gayer (PL) também teve seu perfil no Twitter suspenso após levantar suspeitas sobre a apuração dos votos e questionar o resultado das eleições.

“Nem que eu tenha que ir para as ruas apenas com um megafone eu não vou parar. Nós não podemos parar”, escreveu Gayer no Instagram.

Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) compartilharam nesta sexta-feira, 4, uma live feita por um argentino, amigo do deputado Eduardo Bolsonaro, com acusações contra o sistema eleitoral brasileiro.

Como já amplamente divulgado, canais bolsonaristas removeram por conta própria mais de 4,2 mil vídeos no Youtube nos dois primeiros dias depois da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O perfil que mais deletou conteúdo pertence Gustavo Gayer. Com 1,09 milhão de inscritos, ele removeu cerca de 1,6 mil vídeos e, agora, tem menos de 700 no ar.

Processos

Na última semana antes da votação do primeiro turno nas eleições deste ano, Gustavo Gayer foi alvo de denúncias de assédio eleitoral. O Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT18) chegou a determinar que o então candidato deixasse de usar estabelecimentos comerciais e industriais para promover propagandas político-partidárias. A decisão foi motivada por reuniões que foram realizadas por Gayer em empresas para, supostamente, angariar apoio a Jair Bolsonaro.

Na decisão, o juiz do Trabalho Substituto Kleber Moreira da Silva alegou que, em tese, a conduta de Gayer caracterizaria o crime de utilização da “organização comercial” para “propaganda ou aliciamento de eleitores”.

Fake news

No início de outubro, o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) manteve condenação do deputado federal eleito por divulgação de informações falsas a respeito das medidas tomadas pela Prefeitura de Goiânia diante da pandemia de Covid-19. A decisão é favorável ao prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), autor da ação, e obriga Gayer a publicar retratação nas redes sociais.

Em fevereiro, a Justiça havia condenado Gustavo Gayer a publicar um vídeo de retratação para desmentir afirmações falsas como a de que Rogério Cruz teria desativado leitos para Covid-19 e que a Prefeitura teria usado verba enviada pelo governo federal para outras despesas.

O agora deputado federal eleito também chegou a dizer que o Paço Municipal teria reduzido o número de leitos de UTI para provocar colapso no sistema de saúde e justificar a adoção de medidas restritivas de circulação. 


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