Privatização: 3,1 mil funcionários dos Correios em Goiás podem perder o emprego

Com a perspectiva de privatização de empresas estatais sob gestão do presidente Jair Bolsonaro, 3,1 mil funcionários dos Correios em Goiás correm o risco de perder o emprego. Ao todo, são mais de 120 mil cargos no Brasil que estão no limbo com o avanço das tratativas de privatização. Nesta última quarta-feira, 21, o ministro da Economia Paulo Guedes afirmou que o governo deve privatizar 17 estatais até o fim do ano.

Em processos de privatização de estatais, é comum a substituição em massa das equipes, que passam a ter nova gestão e, consequentemente, novos funcionários. 

Ainda nesta última quarta-feira, o  governo informou que iniciou os estudos de como se darão os primeiros passos de privatização das empresas prioritárias da carteira do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que encabeça a transição. Dentre elas estão oCorreios e a Telebras, responsáveis por milhares de empregos. Só o Correios emprega 103,559 pessoas no país. 

Abaixo, as listas das empresas que devem passar para a iniciativa privada até o fim do ano:

Codesp (Porto de Santos); Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF); Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev); Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro); Empresa Gestora de Ativos (Emgea); Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp); e Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec).

Deverão entrar numa próxima rodada as empresas: 

Eletrobrás, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Casa da Moeda, Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex), Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasaminas), Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. (Trensurb) e Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa).

---

Correios Privatização Jair Bolsonaro Paulo Guedes