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Goiânia, 29/05/24
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Em nota, a Polícia Federal disse que recebeu a requisição do MPE para apuração dos fatos e que realiza diligências que instruirão os correspondentes inquéritos policiais

MPE apura se policiais federais se recusaram a prender empresários bolsonaristas por crime eleitoral

29/10/2022, às 17:01 · Por Redação

Ministério Público Eleitoral (MPE) apura se policiais federais se recusaram a prender empresários bolsonaristas por crime eleitoral, em Goiânia.

Em um documento, procuradores questionam as ações de PFs durante fiscalização da promoção da “picanha mito” a R$ 22 e do anúncio de uma caminhonete a R$ 222.222,22, por empresas da capital.

Em nota, a Polícia Federal disse que recebeu a requisição do MPE para apuração dos fatos e que realiza diligências que instruirão os correspondentes inquéritos policiais. Com a investigação em curso, a PF disse que fica impossibilitada de fornecer informações ou detalhes dos casos . 

No documento, os procuradores relatam que, no dia 2 de outubro, dia do primeiro turno das eleições, o Frigorífico Goiás, localizado em Goiânia, anunciou uma promoção chamada de “picanha mito” a R$ 22 o quilo e gerou um grande tumulto na porta do local. A propaganda usava a imagem do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL). Uma mulher morreu após passar mal durante o tumulto.

Íntegra da nota da Polícia Federal:

“As requisições para a apuração dos fatos noticiados foram recebidas, registradas e resultaram na realização de diligências que instruirão os correspondentes inquéritos policiais.

Uma vez que a investigação esteja em curso, pela política da Coordenação Geral de Comunicação Social da PF, neste momento, ficamos impossibilitados de fornecer pormenores e ou detalhes sobres os referidos expedientes.”


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