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Goiânia, 29/05/24
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Capital goiana lidera o ranking da inadimplência entre as capitais da região Centro-Oeste do Brasil

Inadimplência em Goiânia cresce 8,3% na comparação com 2021

27/10/2022, às 15:15 · Por Redação

O índice de inadimplência em Goiânia cresceu 8,35% em setembro deste ano, na comparação com o mesmo período de 2021. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 20, pelo SPC Brasil. Indicadores apontam que a capital goiana lidera o ranking da inadimplência entre as capitais da região Centro-Oeste do Brasil. De acordo com a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Goiânia, a realidade dos goianienses reflete o que tem sido visto em âmbito nacional.

No Brasil, são mais de 64 milhões de negativados, conforme o levantamento. “Famílias ainda estão com dificuldades para honrar o pagamento das dívidas. Explicação pode estar no achatamento da renda média da população durante a pandemia. Boa parte da massa de trabalhadores não conseguiu recuperar as perdas”, disse o presidente da CDL Goiânia, Geovar Pereira, ao portal Mais Goiás.

Inclusive, o setor com participação mais expressiva do número de dívidas na capital foi o de bancos, com 59,08%. Na sequência estão comunicação (12,20%), comércio (10,72%), água e luz (9,33%) e outros (8,66%). Já a faixa etária com maior quantidade de devedores está entre aqueles com idade entre 30 e 39 anos (26,22%). No recorte por gênero, os homens superam as mulheres, correspondendo a 50,69% contra 49,31%.

Em setembro de 2022 cada consumidor negativado devia, em média, R$ 4.090,89 na soma de todas as contas. Os dados ainda mostram que 34,76% dos consumidores da cidade tinham dívidas no valor de até R$ 500, percentual que chega a 49,15% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.

Já o tempo médio de atraso das dívidas dos negativados de Goiânia é igual a 2 anos e 2 meses, sendo que 32% dos devedores possuem tempo de inadimplência de 1 a 3 anos. O número de débitos também foi outro índice que apresentou alta. Cada consumidor inadimplente em Goiânia tinha, em média, 2,041 dívidas em atraso. O número representa um aumento de 17,90% em setembro, na comparação com o mesmo mês do último ano.


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