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Goiânia, 29/05/24
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Apenas o Hospital de Doenças Tropicais (HDT) atende 12 mil pacientes, que retiram a medicação na unidade

Após corte no orçamento do Ministério da Saúde, anti-HIV é fracionado em Goiás

27/10/2022, às 07:13 · Por Redação

Após sucessivos cortes em investimentos na Saúde, o governo federal já deixa faltar os medicamentos usados para tratar o vírus da HIV/Aids, em Goiás. Para 2023 também está previsto corte de 17,4% (R$ 407 milhões) na previsão orçamentária do governo federal para prevenção, controle e tratamento de HIV/Aids e outras ISTs. A informação é do jornal O Popular.

Os pacientes que antes pegavam doses suficientes para três e em alguns casos até seis meses, passaram a ter acesso a 30 dias, apenas. Pacientes do interior se dizem prejudicados. ONGs alertam para risco geral à saúde pública, uma vez que o quadro pode aumentar o abandono ao tratamento, provocando mais infecções e mortes em pacientes que precisarem interromper o tratamento.

O tratamento é feito com o uso da Lamivudina em combinação com a Zidovudina e reduz a carga viral do HIV. O uso aumenta a contagem de células CD4, que são parasitadas pela Infecção Sexualmente Transmissível (IST). Este conjunto é capaz de desacelerar a progressão da doença e reduzir significativamente a chance de mortalidade. Pacientes considerados indetectáveis também não transmitem a doença, o que é considerado fundamental no controle.

Ao todo, o Hospital de Doenças Tropicais (HDT) informou a AAVE que há em torno de 27 mil comprimidos para o tratamento, que deve ser tomado duas vezes ao dia. Cerca de 12 mil pessoas fazem tratamento e retiram a medicação na unidade. 


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