Poder Goiás
Goiânia, 29/05/24
Matérias
Divulgação

A pista do aeroporto, que terá 1,8 mil metros de extensão e 45 metros de largura, já está em fase avançada de terraplanagem e deve ficar pronta até o final do próximo ano

Aeroporto deve gerar 2,25 mil novos empregos em Aparecida de Goiânia

21/10/2022, às 06:24 · Por Redação

As cerca de 400 empresas que devem se instalar no Antares Polo Aeronáutico, que está sendo construído em Aparecida de Goiânia, devem gerar por volta de 2.250 empregos diretos.

Cerca de 30% das 72 áreas da primeira etapa do complexo aeroportuário, que deve começar a operar em outubro de 2024, já foram comercializadas para hangares de empresas de manutenção de aeronaves e aviação executiva.

A pista do aeroporto, que terá 1,8 mil metros de extensão e 45 metros de largura, já está em fase avançada de terraplanagem e deve ficar pronta até o final do próximo ano.As obras começaram em julho do ano passado.

O diretor comercial e um dos empreendedores do Antares, Rodrigo Neiva, informa que as obras foram retomadas em março deste ano e estão adiantadas, depois de terem sido paralisadas em outubro de 2021 por conta das chuvas.

“O trabalho de terraplenagem para construção da pista envolve a remoção de 1,4 milhão de metros cúbicos de terra”, destaca. A pista terá PCN (Número de Classificação do Pavimento) de 45, que indica alta resistência de solo para receber até um Boeing 737.Isso é importante para um aeroporto que deve receber muitos aviões de carga. Rodrigo lembra que a logística será um dos focos do polo, que terá a vantagem de ter uma localização estratégica no País para a distribuição de mercadorias. Mas vale lembrar que o aeroporto de aviação geral atenderá também aviação executiva e manutenção de aeronaves de todos os portes. “No futuro, também podemos atender aviação regional e sub-regional”, avisa o executivo.

O investimento total previsto na infraestrutura do complexo, que ocupará uma área de 209 hectares, maior que a do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, é de cerca de R$ 100 milhões. “Será um aeroporto de negócios, sem a burocracia dos grandes aeroportos de voos comerciais”, destaca Rodrigo. No Antares, não haverá a prioridade para a aviação comercial, como ocorre nos demais aeroportos, e que faz com que jatos executivos demorem horas para conseguirem decolar.Ele lembra que, no caso da aviação de carga, empresas de entregas, como os Correios, por exemplo, podem instalar um hub logístico no novo complexo, sem confronto com a aviação comercial. Isso também deve facilitar a operação para empresas de táxi aéreo e UTI aérea. Goiânia já a terceira cidade em manutenção de aeronaves do País e a expectativa é que o aeroporto de Aparecida impulsione ainda mais este segmento no Estado. “Todas estas atividades trarão muitas divisas para o município de Aparecida”, prevê o diretor comercial do Antares.


Aeroporto Aparecida Emprego
P U B L I C I D A D E