Gustavo Gayer tem audiência conciliatória no MPT de Goiás adiada

O deputado federal eleito Gustavo Gayer (PL), que havia sido chamado pelo Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) a participar, nesta terça-feira, 18, de audiência conciliatória, teve a reunião adiada e ainda não há nova data marcada. O empresário é parte em inquérito instaurado pelo MPT para investigar reuniões políticas em empresas, realizadas a favor da campanha de Jair Bolsonaro (PL) em Goiás.

A instituição também recomendou que Gayer deixe de fazer os encontros para pedir voto. De acordo com o advogado do empresário, Victor Hugo dos Santos Pereira, o MPT notificou Gayer menos de 24 horas antes da audiência e, por isso, a defesa solicitou o adiamento. Ainda segundo Victor Hugo, Gayer teve agenda em Brasília nesta terça. O advogado também voltou a argumentar que não existe ilegalidade nas reuniões das quais seu cliente participou.

Além de Gayer, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio) e as construtoras Vega e CMO e a Provenda Imobiliária também são alvos do inquérito.

As denúncias de assédio eleitoral feitas ao MPT deram um salto após o primeiro turno das eleições e passaram de 52 para 364. O levantamento foi feito nesta terça pelo órgão a nível nacional. Mesmo a duas semanas do segundo turno das eleições, o número de relatos já é maior que o registrado em toda a campanha eleitoral de 2018, quando houve 212 denúncias de assédio eleitoral envolvendo 98 empresas.

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