Vereador Kleybe Morais, que atacou jornalista, coleciona problemas na Justiça

O vereador Kleybe Morais (MDB), que atacou o jornalista José Bonfim, da Rádio CBN, durante sessão da Câmara Municipal nesta quarta-feira, 5, coleciona problemas judiciais contraídos durante seus mandatos. O parlamentar já precisou fazer acordo na Justiça após acusações contra o ex-secretário de Escritórios de Prioritárias Estratégicas de Goiânia Arthur Bernardes. Também foi alvo de denúncias sobre suposta venda de diplomas falsos em seu gabinete da Câmara Municipal, além de investigação do Ministério Público sobre compra de votos.

No processo movido por Arthur Bernardes, o vereador foi citado como autor de ameaças contra a família da vítima, seu mandato na Câmara, seu cargo de servidor púbico de Goiânia e, por fim, de bloquear seu acesso ao Paço Municipal. Caso ocorreu em agosto do ano passado. O caso foi resolvido depois que Kleybe fez acordo para pagar R$ 10 mil em cestas básicas para a Patrulha da Maria da Penha, débito quitado em fevereiro. O juízo também determinou que o vereador não se ausentasse de Goiânia por um período maior que 30 dias e ainda o obrigou a se apresentar à Justiça a cada três meses.

O vereador ainda foi alvo de denúncia, em reportagem de Yago Sales, publicada no Jornal O Hoje, em que uma assessora parlamentar cobrava R$100 por diploma falso de pós-graduação dentro do gabinete do parlamentar. A reportagem flagrou venda dos documentos durante o último dia para entrega de documentos em concurso da Secretaria Municipal de Educação.

O Ministério Público também investigou denúncias que apontam supostas compras de votos de eleitores em troca de cargos. A promotora Emeliana Rezende de Souza, que apura o caso, chegou a colher “fortes indícios”. Na ocasião, ele chegou a dizer que se trataria denúncias de pessoas que trabalhavam com ele na campanha e depois de eleito, queriam trabalhar no gabinete. “Mas, não tem espaço pra todo mundo e aí saíram plantando essas histórias”, disse ao Jornal Opção.

Ele ainda foi envolvido no caso em que aprovados em processo seletivo da Prefeitura de Goiânia denunciaram que foram convidados para uma reunião política com o vereador Kleybe Morais, sob pena de eliminação. O processo seletivo selecionou professores e assistentes administrativos, que foram convocados em fevereiro deste ano.

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