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Goiânia, 29/05/24
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Ele foi o entrevistado do tradicional programa de sabatina Roda Viva, na TV Cultura.

Meirelles dá sinais de que poderá estar em eventual governo Lula

27/09/2022, às 15:17 · Por Redação

Na semana passada, junto a mais outros sete ex-presidenciáveis, Henrique Meirelles anunciou seu apoio a Lula para o pleito que ocorre no próximo domingo, 2, e que pode, segundo as pesquisas, ser decidido ainda em primeiro turno. 

Ele foi o entrevistado do tradicional programa de sabatina Roda Viva, na TV Cultura. O resumo do enredo veio logo na primeira pergunta, feita por Vera Magalhães, a anfitriã, em que Meirelles se mostrou aberto a convite de Lula para um futuro governo. O petista o chamou para uma conversa, segundo ele, ainda não agendada.

“Havendo convite, vou analisar.” Entretanto, ressaltou que não foi nesse intuito que lhe prestou apoio na mesa com outros políticos. “Não gasto tempo tomando decisões sobre hipóteses. Não fui [à reunião com ex-presidenciáveis] para negociar um compromisso, mas para manifestar minha posição, baseada nos fatos concretos da gestão em que trabalhamos juntos”, que, na ocasião da reunião com os demais ex-presidenciáveis, fez o depoimento mais destacado, justamente por afetar positivamente o mercado em relação ao candidato do PT.

Meirelles relembrou como se deu o convite para assumir um posto na gestão petista em 2003, caso Lula ganhasse: “Fui procurado em julho de 2002 e era candidato a deputado federal pelo PSDB [em Goiás]. Naquele momento, disseram que eu teria de abandonar a candidatura, mas decidi seguir em frente. Depois da eleição, voltamos a conversar.”

Idealizador do teto de gastos, Henrique Meirelles admitiu que agora não dá para voltar a cumprir o teto, já “flexibilizado” por manobras legislativas em meio à pandemia e suas consequências. “Como está o orçamento hoje, não há espaço para gastos sociais (…) Temos um problema de curto prazo grave, que é o desemprego, que necessita do auxílio ou políticas sociais; e outro de longo prazo, que é a desigualdade”, relatou. Para assentar as coisas, Meirelles sustenta que poderia ser criado mais um “ano excepcional” em relação ao teto de gastos, mas não mais que isso. “Um ano não são dois nem três”, reforçou. E como superar o “baixo teto” de gastos? Com uma reforma administrativa bem feita, para reduzir o peso da máquina, disse o economista.


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