Para aliados de Caiado, Ismael erra ao apoiar Marconi ao Senado

O coordenador-geral da campanha do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSD), reforçou ao jornal O Popular que a determinação é de que os candidatos da base apoiem os nomes da coligação governistas na disputa pelo Senado. Para ele, o ex-secretário estadual de Saúde e candidato a deputado federal, Ismael Alexandrino (PSD), errou ao declarar apoio ao ex-governador Marconi Perillo (PSDB), em um episódio classificado por Lissauer como fato isolado.

"A base do governador, os partidos aliados têm três opções para escolher, cada um é democrático e escolhe como quiser. Nós rechaçamos totalmente essa ação que foi um fato isolado em um município isolado. Não existe isso partindo da base do governo. A determinação da coligação é apoiar candidaturas da base", disse Lissauer. Hoje, a coligação do governador tem como candidatos à única vaga no Senado Vilmar Rocha (PSD), Delegado Waldir (União Brasil) e Alexandre Baldy (PP).

Lissauer, que é do mesmo partido que Ismael, afirma  que o apoio do ex-secretário é a Vilmar Rocha, correligionário de ambos e presidente do PSD goiano. A questão é que Ismael também declarou apoio a Marconi, durante evento em Palmeiras de Goiás. Ele diz que o apoio é restrito ao município, considerando que as lideranças locais estão apoiando o ex-governador para o Senado e Caiado para o governo. Uma dessas lideranças é o prefeito Vando Vitor (PSDB), de quem o ex-secretário de Saúde é próximo.

"Eu acho que ele errou, nós não apoiamos uma ação dessa, não existe isso dentro da base do governo", disse Lissauer. Há, hoje, um movimento de apoio a Caiado e Marconi, que ganhou o nome de Roma, em referência às primeiras sílabas dos nomes dos dois políticos que, hoje, são adversários, apesar de não se enfrentarem na eleição deste ano. 

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