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Goiânia, 29/05/24
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O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) acusou a defesa dos policiais de uma manobra para atrasar o processo judicial e, assim, conseguir a soltura alegando demora no trâmite para o julgamento dos réus

Justiça mantém presos os PMs acusados de matar quatro pessoas na Chapada dos Veadeiros

25/08/2022, às 10:15 · Por Redação

A Justiça negou pedido de liberdade a cinco dos sete policiais militares acusados de matar quatro pessoas em uma chácara em Cavalcante, na Chapada dos Veadeiros, em janeiro deste ano.

Os sete policiais são acusados de invadir as chácaras vizinhas de Saviano Souza Conceição, de 63 anos, e de Ozanir Batista da Silva, o Jacaré, de 46 anos, e executarem eles e também Alan Pereira Soares, de 28, e Antônio Fernandes da Cunha, o Chico Calunga, de 35. Os quatro estavam juntos na propriedade de Ozanir, trabalhando, quando os policiais chegaram. A defesa dos réus alega que os sete foram ao local checar uma denúncia de tráfico e foram recebidos a tiros.

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) acusou a defesa dos policiais de uma manobra para atrasar o processo judicial e, assim, conseguir a soltura alegando demora no trâmite para o julgamento dos réus.

O interrogatório dos sete policiais estava previsto para o dia 19 de agosto, mas foi adiado pela Justiça após pedido da defesa dos mesmos para que fosse juntado ao processo o termo de exibição e apreensão de alguns objetos apreendidos pelos réus durante a ação policial que resultou nas mortes. Os depoimentos fazem parte da sessão de audiência de instrução e julgamento iniciada em meados de julho com a oitiva de testemunhas de acusação e defesa.

Após esta etapa, advogados e MP-GO apresentam alegações finais e a Justiça decide se o caso vai ou não para júri. Os policiais estão presos desde 25 de fevereiro. 


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