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Goiânia, 29/05/24
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Na versão dos agentes envolvidos, o servente estava na garupa de uma moto à noite, no Setor Real Conquista, e reagiu com disparos contra os policiais durante uma abordagem

Quatro PMs investigados pela morte de servente já estiveram em outras 12 ações com 13 mortes

19/08/2022, às 15:16 · Por Redação

Os quatro policiais militares investigados pela morte do servente Henrique Alves Nogueira, de 28 anos, no dia 11 de agosto, estiveram envolvidos ao todo em pelo menos 12 abordagens que resultaram em 13 mortes, de janeiro de 2019 para cá.

De acordo com levantamento feito pelo jornal O Popular,  no sistema online do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) pelo menos um dos quatro nomes em 12 processos que chegaram a ir para o Judiciário.

Dos 12 processos encontrados, metade já foi arquivada, sendo que em quatro casos por a Justiça acatar a tese de legítima defesa. Nos outros dois casos arquivados, se tratavam de inquéritos abertos pela própria PM e que foram apensados ao trabalho feito pela Polícia Civil. Em relação ao casos ainda não finalizados, quatro estão em andamento no Judiciário e dois aguardam manifestações desde os primeiros meses deste ano. Henrique foi morto por policiais do grupo Tático do 7º Batalhão da Polícia Militar (7º BPM), em Goiânia.

Na versão dos agentes envolvidos, o servente estava na garupa de uma moto à noite, no Setor Real Conquista, e reagiu com disparos contra os policiais durante uma abordagem. Isso teria sido, ainda segundo os suspeitos, por volta de 23 horas. Entretanto, um vídeo de uma câmera de segurança na Avenida Itália, no Jardim Europa, a cerca de 15 quilômetros de onde o corpo foi achado, mostra quando três dos quatro policiais envolvidos no suposto confronto abordam Henrique e o colocam dentro da viatura, por volta de 8h25 da manhã.


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