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Os dados são da Pesquisa Anual de Comércio (PAC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Comércio cresce no primeiro ano da pandemia em Goiás, enquanto País sofre forte recuo

17/08/2022, às 23:40 · Por Eduardo Horácio

O número de empresas no comércio em Goiás cresceu 1,4% em 2020, o primeiro ano da pandemia, enquanto que no comércio brasileiro a queda foi recorde na quantidade de empresas (-7,4%), em relação a 2019. Em meio às medidas de restrição em razão do cenário pandêmico, em Goiás houve aumento de 0,73% no número de empregados no setor, contra retração média brasileira de 4%. Os dados são da Pesquisa Anual de Comércio (PAC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quarta-feira, 17.

 

Goiás fechou 2020 com 66,7 mil empresas no setor de comércio, ocupando o 8º lugar no Brasil, um acréscimo, portanto, de 1,4% em relação a 2019, quando o Estado somava 65,8 mil empresas. Já o número de pessoas empregadas no comércio saltou de 333,6 mil para 339 mil, “Os números revelam que, mesmo diante das adversidades da pandemia e das medidas impostas, nosso Estado cresceu”, afirma o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga.

 

Entre as ações que criaram esse cenário positivo em Goiás, apesar da pandemia, o secretário da Retomada César Moura aponta o programa Mais Crédito, que deu um suporte para micro e pequenas empresas goianas já no ano de 2020. “Oferecemos linhas de crédito com foco na recuperação e no fôlego nas contas dos pequenos negócios, pois são eles que garantem a maioria dos empregos no Estado. O programa também oferece negociação de dívidas, consultoria financeira e de planejamento, visando o estímulo do empreendedorismo”, comenta.

 

Empresas e ocupação

O levantamento mostra ainda destaque para o setor de comércio por atacado, cujo total de empresas saltou de 8.939 para 11.546, um aumento de 29,2%. Neste mesmo ramo, o número de pessoal ocupado saltou de 59.525, em 2019, para 67.990, em 2020, uma variação de 14,2%. No comércio de veículos, peças e motocicletas, o quantitativo de empregados passou de 37.580, em 2019, para 40.111, em 2020, com variação de 6,7%.

 

Os dados da pesquisa apontam, também, que em 2020 houve aumento nos gastos com salários, retiradas e outras remunerações nas empresas do comércio goiano, com somatória de R$ 7,6 bilhões e aumento de 2% em relação ao ano anterior.

 


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