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Henrique Alves Nogueira, de 28 anos, foi morto após ser filmado sendo levado por PMs na última quinta-feira, 11

Policiais presos suspeitos de matar Henrique Nogueira respondem por outros processos

17/08/2022, às 19:44 · Por Redação

Três dos quatro policiais militares presos após serem filmados abordando Henrique Alves Nogueira, de 28 anos, que foi encontrado morto horas depois de entrar em uma viatura da Polícia Militar (PM), respondem por processos de homicídio e lesão corporal, de acordo com registros na Justiça goiana.

 O cabo Guidion Ananias Gladino Bonfim, o soldado Kilber Pedro Morais Martins e Mayk da Silva Moura Sousa são os PMs que já contam com esses registros. Apenas o sargento Cleber Leandro Cardoso não conta com processos dessa natureza. Eles foram presos nesta terça e levados para o presídio militar.

As prisões foram efetuadas pela Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), após a Justiça conceder o pedido da investigação. Eles se encontram no Presídio Militar do Estado de Goiás.

O caso

Henrique Alves Nogueira, de 28 anos, foi abordado na tarde da última quinta-feira, 11, no Jardim Europa, por policiais militares. Filmagens registraram o momento em que o homem foi levado na viatura pelos agentes.

A mulher do servente diz que ele havia a deixado na porta de um shopping de Aparecida de Goiânia por volta das 7h. O casal teria combinado de deixar o carro de Henrique em uma oficina no Jardim Europa, em Goiânia, e voltariam a se encontrar após o almoço. “Por volta de 8h15 eu mandei mensagem e ele já não respondeu”, conta. O registro de uma das câmeras de segurança indica que a abordagem ocorreu a cerca de 120 metros da oficina, por volta das 8h20.

 Horas depois das filmagens, o corpo do homem foi encontrado em uma estrada de terra no Jardim Real Conquista, região sudoeste de Goiânia.

No registro da PM, realizado por volta de 20h, os agentes teriam relatado que Henrique havia sido abordado em uma motocicleta de cor prata no Jardim Real Conquista. Ainda contou que ele, que estaria na garupa da moto, teria atirado contra os militares.


Caso Henrique
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