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Elisabeth Nunes Magalhães, de 68 anos, irá responder por homicídio e lesão corporal culposos

Motorista do veículo que invadiu restaurante em Goiânia responderá em liberdade por homicídio culposo

13/08/2022, às 08:01 · Por Redação

A motorista que conduzia o veículo que invadiu o Empório Saccaria, localizado no Jardim Goiás, em Goiânia, e que deixou 10 pessoas feridas e uma morta, vai responder em liberdade pelo homicídio culposo, quando não há intenção, de Kleber Sebastião da Silva, de 42 anos, e por lesão corporal culposa de outras oito pessoas. As informações são da titular da Delegacia de Investigação de Crimes de Trânsito (Dict) Maira Barcelos, que concedeu entrevista coletiva à imprensa na tarde desta sexta-feira, 12.

A delegada também informou que duas vítimas do acidente optaram por não representar contra a motorista. "Uma não quis, porque as lesões foram muito leves. Outra ficou de pensar", afirmou Barcelos. "A vítima tem seis meses para decidir. Ainda pode mudar de ideia", completou.

Elisabeth Nunes Magalhães, de 68 anos, afirmou à polícia durante seu depoimento, que houve pane no sistema de frenagem do Ford Ecosport após uma colisão anterior ao acidente no restaurante. No entanto, a perícia constatou que não houve falha mecânica.

"Ficou comprovado pelos peritos que o carro que colidiu na lateral do veículo da indiciada não contribuiu para que o Ford Ecosport se desgovernasse, o que foi uma alegação dela", pontuou a delegada."No laudo, inclusive, ela fala que ficou refém do carro. Então aquela colisão não gerou esse tipo de situação. Nem de perder o controle, nem de fazer com que ela acelerasse e nem de falha mecânica", completou.

No depoimento, a motorista também havia dito que a falha na aceleração do carro já havia acontecido em dezembro do ano passado. "Conversamos com os mecânicos e os exames periciais comprovaram que não houve falha na direção, aceleração e nem no sistema de freio do automóvel", reforçou a delegada.

"Ela alegou que havia uma aceleração no carro. Nós ouvimos o mecânico [que atendeu ela em dezembro], que explicou que quando o automóvel chega em uma certa velocidade, ele liga uma ventoinha, que dá impressão para quem está conduzindo que a velocidade aumentou, o que não acontece realmente. Mas, essa falha que ela alegou em dezembro, ela passou todo esse tempo sem alegar mais nada nesse sentido. Só depois do acidente ela voltou com essa história", disse.


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