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Goiânia, 29/05/24
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Mesmo com cenário mais favorável, o uso consciente da água durante o período de seca ainda deve ser praticado

Saneago descarta racionamento de água em Goiânia

08/08/2022, às 10:17 · Por Redação

A Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago) afastou o risco de desabastecimento de água para a população durante a estiagem.  Durante quatro meses e meio de 2022, a barragem permaneceu completamente cheia, a ponto de o excesso de água “transbordar”, o que é chamado de vertimento.

Mesmo com cenário mais favorável, o uso consciente da água durante o período de seca ainda deve ser praticado. Os 135 dias em que a barragem verteu neste ano é o segundo maior período dos últimos três anos, perdendo apenas para 2020, ano em que o volume de chuvas foi extremamente elevado e a barragem verteu por 190 dias.

O volume de chuvas nos primeiros quatro meses de 2022 foi inferior do que o registrado em 2021, mas mesmo assim a barragem verteu mais dias neste ano.  Mesmo em volume menor, as chuvas em 2022 foram concentradas em janeiro e fevereiro, o que fez a barragem verter mais cedo. No momento, a barragem está com 94% da capacidade de reservação. 

O Sistema Mauro Borges/João Leite, que usa água represada, consegue abastecer até 3 milhões de pessoas, com cada uma consumindo 187 litros por dia. Ele é interligado, por meio de uma adutora de integração, ao Sistema Meia Ponte, que capta água superficialmente do rio. Quando a adutora entre os dois é acionada por conta do agravamento da estiagem, ela abastece o Sistema Meia Ponte com 800 litros por segundo (l/s). Assim, é possível utilizar água reservada do João Leite para abastecer também bairros atendidos pelo Meia Ponte.


Barragem João Leite Saneago
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