Poder Goiás
Goiânia, 29/05/24
Matérias
Divulgação

Mutirão carcerário vai acontecer entre os dias 19 e 23 de setembro

CPP irá analisar mais de 1,2 mil processos de presos provisórios após mortes e fugas

08/08/2022, às 14:14 · Por Redação

A Casa de Prisão Provisória (CPP), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, terá uma força-tarefa para analisar mais de 1,2 mil processos de presos provisórios, após registros de fugas e mortes na unidade prisional.

O mutirão carcerário vai acontecer entre os dias 19 e 23 de setembro, em conjunto com a DGAP, o Poder Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública e a Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás.

A medida vem depois que em 26 de julho deste ano, três detentos foram encontrados mortos em celas diferentes. Seis dias depois, dois presos fugiram enquanto trabalhavam na manutenção da unidade.

A DGAP vem fazendo um levantamento do número de presos que não possuem guias de execução provisórias ou definitivas. A CPP tem 2,3 mil presos, sendo que sua capacidade original é para 800 detentos e  como medida irá transferir presos com mandados de prisão de outras Comarcas e de outros estados.


A DGAP informou que conversa com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) para liberar a construção de 1,6 mil novas vagas no Complexo Prisional.

Serão mais 800 vagas para presos provisórios e outras 800 para detentos do regime fechado. O processo licitatório está em fase final, de acordo com a DGAP, com investimento de R$ 96 milhões.




CPP Mortes Detentos
P U B L I C I D A D E