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Leonardo Menezes pode perder mandato de prefeito e Renato de Castro pode ficar inelegível

TRE decide nesta segunda-feira, 8, se cassa e torna inelegíveis atual e ex-prefeito de Goianésia

06/08/2022, às 14:07 · Por Redação

O juiz Juliano Taveira Bernardes do Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Goiás (TRE-GO) decidirá nesta segunda-feira, 8, se acolhe o entendimento da Procuradoria Regional Eleitoral que pede a cassação e ilegibilidade do atual prefeito de Goianésia, Leonardo Menezes, e do ex-prefeito e candidato a deputado estadual Renato de Castro.

O procurador Célio Vieira da Silva se manifestou, em fevereiro, pela cassação do mandato do prefeito e do seu vice, João Pedro Almeida Ribeiro, assim como a inelegibilidade de ambos por oito anos, contando a partir das eleições de 2020, por abuso de poder econômico, assim como Renato.

Um dos pontos que constam nos autos é a tentativa frustrada da coligação “Unidos por Goianésia” de entrar na obra do novo hospital municipal para gerar imagens e ser proibido por seguranças do prédio, o que reforça a falta de isonomia da prefeitura à época. Um vídeo desta tentativa foi juntado nos autos, que o juiz avaliará nesta segunda-feira.

O então prefeito Renato de Castro, que apoiava o primo Leonardo usou a máquina pública para beneficiar politicamente a chapa nas eleições de 2020. Os autos do processo mostram vídeos, que foram divulgados durante a campanha eleitoral nas redes sociais, onde, Renato de Castro e o candidato Leonardo Menezes estão em uma obra do Hospital Municipal, para a gravação de vídeo para fins eleitorais.

Eles já tinham sido condenados em primeira instancia, a pagar juntos multa no valor de R$ 319.220, mas a coligação adversária recorreu, sustentando que a sentença não analisou todas as provas juntadas à petição inicial, bem como o próprio objeto da ação, a prática da conduta vedada.

"Os bens do município foram colocados à disposição da candidatura de Leozão do Renatão, sendo nítido o desequilíbrio, restando prejudicada a igualdade de oportunidade entre os candidatos, implicando na normalidade das eleições, pela influência e abuso do poder político do prefeito Renato de Castro", alegou na peça, acatada pela procuradoria.


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