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João Victor foi morto no bloco 3 da Ala B da CPP na quarta-feira, 27

DPE-GO diz que morto na CPP, em Aparecida, não deveria estar preso

29/07/2022, às 11:39 · Por Redação

Duas semanas antes de o tapeceiro João Victor Nunes Araújo Guedes, de 27 anos, ser morto dentro da Casa de Prisão Provisória (CPP), a Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) entrou com um habeas corpus pedindo que ele respondesse pelo crime em liberdade. O pedido seria julgado no dia 01 de agosto. A informação é do jornal O Popular.

Preso em flagrante no dia 8 de fevereiro por furto em um supermercado de Goiânia, ele deveria ter tido a prisão reavaliada em maio e, segundo a defensoria, poderia responder pelo crime, de menor potencial ofensivo, em liberdade, mesmo que sob monitoramento eletrônico.

João Victor foi morto no bloco 3 da Ala B da CPP na quarta-feira, 27. A Diretoria Geral da Administração Penitenciária (DGAP) informou que houve um tumulto no final da tarde dentro da cela e que o preso foi resgatado ferido por agentes penais. O socorro médico foi chamado, mas ao chegar foi constatada a morte.

É a quarta morte na CPP nesta semana. Um dia antes, três presos foram encontrados enforcados em duas celas também da Ala B, mas em outro bloco, pelos agentes. Representantes da DPE-GO e da seccional goiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO) foram barrados na terça-feira, 26, para averiguar a situação, mas estiveram no bloco na quarta, horas antes da morte de João Victor.

A DGAP informou nesta quinta, 28, que transferiu de presídio os detentos que seriam responsáveis pelas mortes.

João Victor foi detido pela Polícia Militar com duas furadeiras avaliadas em R$ 750 e uma faca, material que furtou junto com a esposa, uma jovem de 21 anos, no Carrefour do Jardim Goiás. O casal estava com a filha de 2 anos e teria deixado a criança para trás durante a tentativa de fuga. A mulher conseguiu responder pelo crime em liberdade, mas ele ficou preso por causa de uma passagem anterior por furto em outro Estado.


CPP Aparecida de Goiânia
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