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Goiânia, 29/05/24
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O recuo de Lissauer para aceitar ser um dos candidatos na base tem a ver com a posição majoritária dos candidatos a deputado, o risco de perda de apoios entre prefeitos, deputados e auxiliares do governo, e a falta de espaço nos grupos de oposição

PSD fecha apoio a Caiado e descarta qualquer acordo com oposição

29/07/2022, às 15:15 · Por Redação

O PSD confirma tendência de ficar na base governista e avalia questões jurídicas e políticas para uma candidatura isolada ao Senado, descartando aliança com um dos três grupos adversários de Caiado.

Com isso o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Lissauer Vieira, será um dos três palanques para o Senado do grupo governista. O PSD quer agora ajuda do governador para garantir apoios com os quais Lissauer já contava (inclusive dentro do União Brasil) e um pacto de não agressão entre os candidatos governistas. O partido também faz consultas jurídicas sobre as diferenças entre candidaturas isolada e avulsa.

No primeiro caso, a sigla ficaria na coligação de Caiado na disputa ao governo. Já na segunda opção, a legenda não apoiaria ninguém oficialmente para o Palácio das Esmeraldas e lançaria apenas candidato ao Senado. Lissauer reivindicava articulação de Caiado para que ele fosse nome único ao Senado.

Depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou a possibilidade de candidaturas isoladas dentro da mesma coligação para o governo, o governador avisou que não tem condições de barrar as postulações do deputado federal Waldir Soares (UB) e do ex-deputado Alexandre Baldy (PP).

O recuo de Lissauer para aceitar ser um dos candidatos na base tem a ver com a posição majoritária dos candidatos a deputado, o risco de perda de apoios entre prefeitos, deputados e auxiliares do governo, e a falta de espaço nos grupos de oposição.


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