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No total, foram 393 votos favoráveis e 14 contrários no primeiro turno e 469 a favor e 17 contra no segundo

Bancada goiana vota a favor da PEC dos benefícios sociais em ano eleitoral

15/07/2022, às 16:16 · Por Redação

Toda a bancada goiana na Câmara dos Deputados votou a favor da proposta que atropela exigências legais para viabilizar os gastos em ano eleitoral. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) autoriza o governo a gastar por fora do teto de gastos mais R$ 41,25 bilhões para expandir benefícios sociais e reduzir tributos até o fim de 2022. O projeto recebeu voto favorável dos 17 deputados federais de Goiás na votação em segundo turno, na quarta-feira (13). Nas duas votações, tanto parlamentares da base como da oposição votaram sim à PEC 15/2022.

No total, foram 393 votos favoráveis e 14 contrários no primeiro turno e 469 a favor e 17 contra no segundo. Só o Novo orientou voto não nos dois turnos e o Avante se absteve de orientação na segunda votação. No primeiro turno, na terça-feira (12), os deputados de Goiás Adriano Avelar (Progressistas), Alcides Rodrigues (Patriota), Zacharias Calil (UB), Elias Vaz (PSB), Francisco Júnior (PSD), José Nelto (Progressistas), Lucas Vergílio (Solidariedade), Magda Mofatto (PL), Professor Alcides (PL), Rubens Otoni (PT) e Vitor Hugo (PL) votaram sim. Os demais não registraram voto.

Já no segundo turno, na quarta-feira (13), se juntaram a esses os demais integrantes da bancada goiana: Célio Silveira (MDB), Waldir Soares (UB), Flávia Morais (PDT), Glaustin da Fokus (PSC), João Campos (Republicanos) e Jose Mario Schreiner (MDB), de acordo com o espelho da votação, disponível no site da Câmara dos Deputados.

O texto aprovado prevê que os R$ 41,25 bilhões serão usados até o fim do ano para a expansão do Auxílio Brasil (R$ 26 bilhões) e do vale-gás de cozinha (R$ 1,05 bilhão); para a criação de auxílios aos caminhoneiros e taxistas (R$ 5,4 bilhões e R$ 2 bilhões); para financiar a gratuidade de transporte coletivo para idosos (R$ 2,5 bilhões) e para compensar os estados que concederem créditos de ICMS para produtores e distribuidores de etanol (R$ 3,8 bilhões). Os deputados aprovaram, inclusive, a manutenção de trechos da PEC que institui um estado de emergência até 31 de dezembro de 2022, devido à elevação dos preços do petróleo.


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