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Adiamento da CPI do MEC é elogiada pelos senadores Luíz do Carmo e Vanderlan

Senadores Vanderlan e Luiz do Carmo elogiam Rodrigo Pacheco por adiar CPI do MEC

10/07/2022, às 15:05 · Por Redação

O adiamento da CPI do MEC anunciada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), foi repercutida entre os senadores goianos. A favor de uma investigação mas contrário a CPI, o senador Vanderlan Cardoso (PSD) elogiou a decisão. Luiz do Carmo (PSC) também teceu elogios ao parlamentar, sobre o adiamento para depois das eleições da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar possíveis irregulares no Ministério da Educação (MEC).

Ao Diário de Goiás, a assessoria de imprensa de Luiz do Carmo afirmou que “o senador é favorável à essa decisão por entender que uma CPI do MEC neste momento teria cunha exclusivamente eleitoreiro”, disse.

“A abertura dessas CPIs nesse momento poderia ser contaminada pelo processo eleitoral, principalmente porque um terço das cadeiras do Senado Federal estarão em disputa nessa eleição que se inicia em alguns meses. Além disso, a Polícia Federal já está fazendo o seu trabalho e investigando todas as denúncias”, disse, em nota a assessoria de imprensa de Vanderlan, que já vinha se posicionando contrário a abertura da CPI do MEC.

Segundo Vanderlan, Pacheco “tem atuado com bastante seriedade em todas as pautas que são apresentadas naquela Casa, e isso nos dá segurança em respaldar essa decisão, de não abrir essas CPIs nesse momento, que não é uma decisão individual, mas sim coletiva, dos líderes”. O adiamento da CPI do MEC, vai de acordo com essa coerência.

Por sua vez, Jorge Kajuru (Podemos) é o único dos três senadores goianos que discorda da decisão. “Uma piada. Vai virar a maior pizza da história. Concordar com esse adiamento da CPI para depois das eleições é confessar que ela seria politiqueira. Tinha que acontecer agora. Cada um põe a cara e quem for politiqueiro vai manchar sua história. Se a CPI começar só depois das eleições, haverá pouco mais de um mês para trabalhar. Não daria tempo de investigar tudo e, até lá, o governo vai blindar tudo”, declarou à reportagem.


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