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Estado de Goiás precisa que as prefeituras acelerem o ritmo de aplicação de vacinas contra contra Covid-19 na população

Estado quer prefeituras mais velozes para evitar que vacinas percam data de validade

25/06/2022, às 13:01 · Por Redação

O Estado de Goiás precisa que as prefeituras acelerem o ritmo de aplicação de vacinas contra contra Covid-19 na população, sobretudo nos adolescentes de 12 a 17 para que todas as 346 mil doses em estoque da Coronavac sejam usadas até a data de vencimento, no dia 30 de setembro. A vacina é utilizada para imunizar adolescentes, grávidas e puérperas contra a Covid-19.

Essas doses estão armazenadas porque são destinadas para a aplicação do reforço e desde 29 de maio, quando começou a aplicação do reforço em adolescentes de Goiânia, Goiás aplicou 39,4 mil doses da Coronavac em pessoas com idade entre 12 e 17 anos. A média é de 1,5 mil doses por dia. Nesse ritmo, as doses em estoque venceriam antes que todas fossem aplicadas.

A superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), Flúvia Amorim, explicou ao jornal O Popular que caso a pasta perceba, até meados de agosto, que não conseguirá administrar todas as doses de vacina, o Programa Nacional de Imunização (PNI) será informado para que as remanescentes sejam redirecionadas para outro estado. “É importante que o ritmo da vacinação aumente. Não só entre adolescentes, mas também entre os adultos que não tomaram o reforço e entre as crianças que não se vacinaram com a primeira ou a segunda dose”, avaliou.

Essas 346 mil doses de Coronavac poderiam ser todas usadas entre os adolescentes, já que, de acordo com o Painel da Covid-19, 393,9 mil pessoas com idade entre 12 e 17 anos tomaram a segunda dose ou a dose única da vacina. Porém, de uma maneira geral, a adesão da população ao reforço está aquém do esperado pelo poder público.

Além disso, ela é também menor entre os mais jovens. Enquanto 82,6% das 111,4 mil pessoas com 80 anos ou mais que tomaram a segunda dose ou a dose única também tomaram o primeiro reforço, apenas 31,5% de 1 milhão de pessoas com idade entre 19 e 29 anos que tomaram a segunda dose ou a dose única procuraram pelo primeiro reforço.


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