Investimentos em qualificação e capacitação profissional são cruciais para diminuir taxa de desemprego, diz Felipe Cecílio

A conta não fecha: o país contabilizou 11,3 milhões de desempregados no primeiro trimestre deste ano. Mas nos conhecidos mutirões de empregos ou nos processos seletivos promovidos por grandes empresas e indústrias, grande parte das vagas não são preenchidas. “O diagnóstico é simples: faltam qualificação e capacitação dos profissionais”, afirma o pré-candidato do MDB à Câmara dos Deputados, Felipe Cecílio, neto do ex-senador Mauro Miranda (MDB).

“Novas demandas surgem dia após dia e o nível de exigência das empresas  aumenta gradativamente. Ao mesmo tempo, o cenário, em Goiás, é animador no que diz respeito à geração de empregos. O que falta, portanto, é investir mais no trabalhador para que ele esteja apto a agarrar boas oportunidades”, comenta o emedebista, lembrando que no primeiro quadrimestre de 2022 (janeiro – abril) nosso estado foi o líder, na região Centro-Oeste, na criação de novas vagas, com saldo positivo de 49.035 postos, segundo levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Daquele total, 13.166 somente no mês de abril.

Atento à importância de projetos que acelerem a qualificação e capacitação daqueles que estão desempregados – e que também beneficiem o maior número possível deles -, Felipe Cecílio escalou especialistas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), onde cursa Direito e Administração, para debruçarem-se na elaboração de propostas a serem apresentadas à população após o período das convenções partidárias, quando ele se torna, então, candidato à Câmara dos Deputados. “O foco é o capital humano, o maior ativo das empresas”, diz.

Segundo ele, é possível criar uma grande rede de cooperação técnica entre poder público – incluindo prefeituras e governo estadual -, iniciativa privada,  instituições de ensino superior, terceiro setor, associações de classe e demais entidades representativas. E levando em conta, continua Felipe Cecílio, as potencialidades e as vocações econômicas das diferentes regiões de Goiás. “Todos ganham com investimentos no desenvolvimento e produtividade dos trabalhadores”, reforça o jovem. 

O pré-candidato do MDB ainda destaca que, segundo o Caged, o setor de serviços foi o que mais gerou empregos em Goiás em abril de 2022, com 45,73% de participação - ou quase 6 mil novos postos de trabalho. “Esta é uma das áreas em que a equipe precisa estar extremamente alinhada com as tendências do mercado e preparada para lidar com o consumidor moderno. Há prova maior de que a qualificação e a capacitação são de suma importância?”, questiona. 

“Um outro desafio é despertar o interesse destas pessoas que estão sem emprego há um bom tempo para que entendam a importância de investirem em si mesmas e, assim, tenham condições de voltar ao mercado de trabalho e avançar na trajetória profissional”, reforça Felipe. “O segredo é tirá-las do conformismo e fazê-las entender que qualificação e capacitação são sinônimos de valorização profissional”, encerra.

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