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O projeto de ampliação do Estádio da Serrinha aumenta a capacidade para 20 mil torcedores, além da construção de três restaurantes, bares temáticos, camarotes, estacionamento para três mil veículos

Goiás E.C. é um dos clubes com melhor gestão financeira no futebol brasileiro

17/07/2019, às 03:05 · Por Eduardo Horacio

As principais consultorias que analisam as movimentações financeiras dos principais clubes de futebol do País reforçam a melhoria substancial na gestão do Goiás Esporte Clube nos últimos cinco anos. O Goiás junta-se a um seleto grupo de clubes com administração equilibrada no futebol brasileiro. Os detalhes do balanço foram divulgados pelas consultorias especializadas Pluri Consultoria e Itaú BBA.

Após viver um ciclo negativo no início da década, o clube goiano ajustou suas despesas, pagou dívidas e elevou receitas. O ciclo virtuoso do Goiás foi completado com o retorno da equipe a Série A do futebol brasileiro em 2018. No ano passado, o Goiás arrecadou R$ 80,8 milhões – 25% a mais que o ano anterior –, a segunda melhor marca na história do clube.

Dos dados analisados, o clube conseguiu avançar em cinco diferentes fontes de receita comuns a um clube de futebol: negociação de atletas (R$ 22,6 milhões), premiações (R$ 6,8 milhões), bilheteria (R$ 3,6 milhões), marketing (R$ 5,1 milhões) e programa de sócios torcedores (R$ 4,6 milhões).

Por outro lado, no ano em que ascendeu à Série A, o Goiás perdeu parte da receita com direitos de transmissão de seus jogos pela TV – R$ 35,3 milhões, 23% a menos que o ano anterior. O dado positivo é que o clube irá superar com sobras a arrecadação com direitos de TV neste ano.

Despesas
Se houve aumento significativo nas receitas, o esmeraldino também pode elevar seus gastos. No total, as despesas em 2018 ficaram em R$ 71,5 milhões, com saldo positivo no ano de R$ 9,3 milhões – sendo R$ 43,7 milhões em despesas com o futebol. Em cinco anos, o superávit (receitas x despesas) do clube foi de R$ 67 milhões.

O Goiás Esporte Clube tem hoje uma dívida considerada pequena, compatível com sua arrecadação. No total, o esmeraldino tem um passivo de R$ 45,1 milhões pela Pluri, o que representa apenas 0,56% do orçamento anual do clube. Pelo Itaú, a dívida é ainda menor: R$ 16 milhões. A maior parte da dívida é tributária (45%) e trabalhista (20%) e está negociada. Para melhorar, o clube não possui dívida de curto prazo.

Comparando os dados atuais com os de cinco anos atrás, é fácil verificar a efetiva melhoria no comportamento das finanças do clube. Em 2013, o Goiás teve arrecadação de R$ 51 milhões e despesas que consumia quase todo o orçamento (R$ 49 milhões). O clube esmeraldino ainda tinha dívida acumulada de R$ 58 milhões - nos números da Pluri. 

Grupo seleto
As finanças equilibradas colocam o Goiás em um grupo seleto de clubes da Série A: Flamengo, Palmeiras, Grêmio, Bahia e Fortaleza compõem uma pequena lista dos mais bem geridos, com receitas em alta e dívidas equacionadas (com a ressalva de que cada clube tem um potencial de arrecadação de acordo com o tamanho de sua torcida).

De volta à elite do futebol nacional, o Goiás tem potencial para elevar ainda mais sua arrecadação em 2019. Entre as receitas que devem aumentar estão os direitos de TV, a bilheteria dos jogos e o programa de sócios torcedores.


Estádio da Serrinha Goiás E.C. Futebol Goiano
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