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Goiânia, 23/04/24
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Liminar que livrou os donos de postos da obrigação de informar os preços para o aplicativo foi dada atendendo a um pedido do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto)

Sucesso de crítica e de público, aplicativo 'Olho na Bomba' é desativado após decisão judicial

11/07/2019, às 00:00 · Por Pedro Lopes

Lançado em 25 de setembro de 2018 para consultar o preço que a gasolina e o etanol eram vendidos em cada posto de Goiânia, o aplicativo Olho na Bomba foi desativado na última segunda-feira, 8, após decisão da Justiça. 

Uma mensagem no aplicativo informa aos usuários que o serviço precisava sair do ar porque uma liminar determinou a suspensão da lei que ordenava os donos de postos a informarem os preços dos combustíveis. 

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), responsável pelo aplicativo junto com a Universidade Federal de Goiás (UFG), informou que mais de 410 mil consumidores já tinham o aplicativo. Durante os dois primeiros meses de funcionamento do aplicativo, foram recebidas 506 denúncias de postos com preços diferentes no aplicativo e na bomba.

A liminar que livrou os donos de postos da obrigação de informar os preços para o aplicativo foi dada atendendo a um pedido do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto). De acordo com o documento, a lei que obrigava os postos a informarem os preços dos combustíveis era usada pelo MP para multar os estabelecimentos.


MP Olho na Bomba UFG
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