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Goiânia, 20/04/24
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O ex-deputado, que foi aliado dos tucanos Eliton e Marconi, vislumbra a chance de ser candidato na eleição de 2020

Cargo dado ao vice Tejota é oportunidade ou risco de virar novo José Eliton?

21/05/2019, às 01:01 · Por Diene Batista

A missão dada ao vice-governador Lincoln Tejota (Pros) pelo governador Ronaldo Caiado (DEM) é vista com os mesmos bons olhos que José Eliton, então vice de Marconi Perillo a partir de 2011, viu ao aceitar o cargo de presidente da Celg à época. 

Ao assumir a coordenação do Programa Goiás de Resultados, que tem como objetivo fazer o acompanhamento de metas estabelecidas para todos os secretários e presidentes de autarquias do governo estadual, Tejota deixa o caráter protocolar do cargo para assumir algum protagonismo. 

Após o decreto do dia 16, o governador deu ao vice a tarefa de organizar, a partir de 10 eixos estruturantes, incluindo segurança, saúde e educação, cada auxiliar do governo para até três metas para cumprir e que serão acompanhadas diretamente por Lincoln e uma equipe de cada pasta que responderá diretamente a ele. 

O ex-deputado, que foi aliado dos tucanos Eliton e Marconi, vislumbra a chance de ser candidato na eleição de 2020, mesmo motivo que moveu Eliton quando assumiu a Celg (depois privatizada), a Secretaria de Desenvolvimento (SED) e por fim a Segurança Pública. O tucano não conseguiu êxito, e saiu de todas as pastas com menos de um ano de gestão. 

 Apesar do espaço dado, o projeto eleitoral de suceder Marconi terminou em um fracassado 3º lugar, em 2018. As semelhanças não param por aí, o ‘Goiás de Resultados’ mais parece o ‘Inova Goiás’ tocado pela SED, que nada mais era que uma embalagem de marketing de um governo que se projetava moderno. 

Ao aceitar a tarefa de gestor de reuniões, Tejota corre o risco de oscilar entre ser coadjuvante de secretários de pastas maiores ou indissociável de um governo que não deu certo. 


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