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Goiânia, 29/03/24
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Foto: Rádio Sagres

Lincoln diz que a ajuda federal sairá por Medida Provisória que autorizará os Estados a pegarem empréstimos de 30% dos fundos constitucionais, como o FCO em Goiás

Lincoln Tejota diz que a única saída para Goiás é uma ajuda do governo Bolsonaro

21/05/2019, às 00:06 · Por Diene Batista

O vice-governador Lincoln Tejota (Pros) concorda com a secretária de Economia Cristiane Schmidt de que a situação do Estado é de penúria fiscal. Em entrevista à Rádio Sagres 730 nesta segunda-feira, 20, Tejota diz que “a roda vai parar” caso o governo não consiga autorização para o empréstimo junto ao Fundo do Centro-Oeste (FCO).

O vice-governador rebate as pressões empresariais e de deputados do PSDB contra a tentativa do governo de pegar uma parte do recurso do FCO, perguntando: “E se a polícia estivesse aquartelada? O que fazer com os 76 mil goianos desempregados há mais de um ano? Schmidt  disse à TV Anhanguera na semana passada que aquilo que Goiás arrecada não dá para cobrir nem todas as despesas e menos ainda para fazer novos investimentos.

A folha de pagamento, segundo a titular da Economia, continua como vilã das contas do governo, com mais de 80% arrecadação indo para o salário dos servidores. O que sobra vai para pagamento de dívidas, 14%, e despesas com Saúde, Educação e Infraestrutura.

Para o Lincoln a única saída emergencial para Goiás vem de Brasília, "não há alternativa". Questionado por que o governador Ronaldo Caiado (DEM) não conseguiu o atendimento de nenhum de seus pleitos, apesar de seu acesso facilitado ao presidente Jair Bolsonaro e vários ministros, Lincoln respondeu: “O governo federal não socorreu nenhum Estado, não é só Goiás que não conseguiu”.

Apesar disso, ele acredita que a ajuda sairá por Medida Provisória que autorizará os Estados a pegarem empréstimos de 30% dos fundos constitucionais, como o FCO em Goiás. O problema é que de nada adiantará autorização para mais empréstimos se não for melhorado o problema de liquidez, para isso os atuais empréstimos precisarão ser estendidos, pois com 14% da receita já comprometida com parcelas, captar dinheiro em bancos para despesas de custeio só vai piorar a situação em médio e longo prazos. 


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