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Foto: Divulgação

Só a superintendência a padronização de preços das licitações do Estado já representa uma enorme economia aos cofres públicos

O grande gol de Caiado na reforma, até aqui, não é explorado pelo marketing do governo

07/05/2019, às 00:05 · Por Eduardo Horacio

A reforma administrativa proposta pelo governador Ronaldo Caiado (DEM), ainda em tramitação no legislativo, tem um grande “gol” que até agora não foi explorado pelo marketing do governo: a criação da Superintendência Central de Compras Governamentais e Logística, inspirada em ação semelhante adotada pelo então secretário da Fazenda Jorcelino Braga no governo de Alcides Rodrigues (2006-2010). 

Como já havia informado o jornalista Marcos Nunes Carneiro em furo da coluna Giro, será papel da nova superintendência a padronização de preços das licitações do Estado. Só essa medida, básica, mas pouco adotada por governos (nas gestões de Marconi Perillo nunca foi adotada), já representa uma enorme economia aos cofres públicos, diminuindo desperdícios e casos de corrupção. 

Hoje, no Estado, há dezenas de licitações para a compra de um mesmo produto, desde uma caneta esferográfica até compras mais complexas, sendo apenas “monitoradas” por uma gerência de aquisições. A ideia de “compra única” faz o governo conseguir comprar mais por menos, como um grande atacadista, gerando uma economia de pelo menos R$ 150 milhões por ano. 

Outro “gol” de Caiado (mas com o pecado do nome horrível, já tratado aqui) é a Gerência de Auditoria em Compliance, submetida à Controladoria Geral do Estado. É uma espécie de gerência de prevenção de casos de corrupção, com autonomia para investigar ações do próprio Poder Executivo. 


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