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Ronaldo Caiado (DEM), disse que, “Aqui em Goiás, em briga de marido e mulher nós metemos a algema”

Damares diz que mais de 70% das mulheres vítimas de feminicídio não tinham medidas protetivas

07/04/2021, às 14:19 · Por Redação

“Mais de 70% das mulheres que foram vítimas de feminicídio não tinham medidas protetivas e não tinham denúncias [contra os agressores]”, declarou a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, em visita a Goiás nesta quarta-feira, 07. 

 “Ou seja, as medidas funcionam, por isso é preciso denunciar. Durante a pandemia espalhamos cartazes em condomínios para que os vizinhos sejam vigilantes. Em briga de marido e mulher todo mundo deve meter a colher. Só assim vamos acabar com a violência”, afirma.

A ministra participou remotamente do evento de lançamento da campanha Todos Por Elas, da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), na manhã desta quarta-feira, 7.

“Me chame para ir. Estou pertinho. Eu vou em roda de conversa de homens sobre violência contra a mulher. Em empresas, em canteiro de obras. O governador dá o pão e eu levo o cafezinho”, disse. Damares aponta que a conversa com homens faz parte das medidas de contenção da violência contra mulher e feminicídio.

Damares reforça que o país possui uma das três leis mais avançadas de proteção à mulher no mundo. No entanto, é o quinto país que mais mata mulheres. “É uma conta que não fecha”, diz. Por isso, solicita união do setor público, com privado, terceiro setor e segmentos religiosos.

Goiás
Já o governador Ronaldo Caiado (DEM), disse que, “Aqui em Goiás, em briga de marido e mulher nós metemos a algema”. A declaração veio após a ministra da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves que, também marcou presença de forma virtual, dizer que “em briga de marido e mulher, se mete a colher sim”, comentou a ministra.

A primeira-dama Gracinha Caiado, citou números referentes ao combate da violência contra a mulher em Goiás. “Entre agosto de 2019 e janeiro de 2021, as Forças de Segurança Pública realizaram cinco operações policiais que tiveram como alvo pessoas acusadas de violência sexual e crimes relacionados a Lei Maria da Penha. Foram 459 violentadores que foram retirados das ruas”, ressaltou Gracinha.

Em 2020, foi criado o Batalhão Maria da Penha que, tem como foco, o cumprimento da lei de mesmo nome. Já foram realizados mais de 2 mil acompanhamentos de medidas protetivas, averiguações de denúncias e apoio policial, revelou a primeira-dama que elogiou a iniciativa privada. “Precisamos mudar essa cultura de violência contra a mulher”, disse.


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