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Goiânia, 25/04/24
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O prefeito de Trindade disse que o Estado “não conseguiu garantir o atendimento eficaz aos passageiros” e por isso vai privatizar o Eixo Anhanguera

Jânio Darrot: Eixo terá nova licitação para ser reestruturado e modernizado

17/04/2019, às 15:02 · Por Diene Batista

O presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) Jânio Darrot, que presidiu a reunião que decidiu reajustar a tarifa do transporte coletivo da Região Metropolitana de R$ 4,00 para 4,30, explicou nesta quarta-feira, 17, por que o prefeito Iris Rezende (MDB) e o governador Ronaldo Caiado (DEM) decidiram privatizar o Eixo Anhanguera. “Juntos assinaram uma carta de intenção onde o Estado vai devolver à Prefeitura de Goiânia a concessão do Eixo Anhanguera para que seja feita uma nova licitação e para que o Eixo seja reestruturado e modernizado”.

O documento assinado pactua a intenção no sentido de efetivar estudos que indiquem os meios adequados para a continuidade da prestação do serviço de transporte público na região de Goiânia para melhorar o sistema como um todo. A carta foi apresentada pelo prefeito de Goiânia Iris Rezende (MDB) aos outros 10 membros da CDTC e aos vereadores que acompanharam a reunião.
O prefeito disse que o Estado “não conseguiu garantir o atendimento eficaz aos passageiros” e por isso se faz necessário “um estudo visando a privatização” que segundo ele “será iniciada com o objetivo de garantir um maior número de ônibus novos e, consequentemente, mais rapidez e qualidade na prestação deste serviço”, destaca.

Vereadores
A sessão desta quarta-feira, 17, foi suspensa pelo presidente da Câmara de Vereadores, Romário Policarpo (PROS), para que os parlamentares participassem da reunião da CDTC que reajustou a tarifa na Grande Goiânia. O pedido foi do vereador Lukas Kitão (PSL), que é o representante do Legislativo goianiense na  CDTC - Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo da região Metropolitana de Goiânia. 

A Redemob Consórcio, que opera o sistema na capital, convenceu sete dos nove membros do colegiado de que o aumento do combustível, custos trabalhistas e gratuidades provocariam um colapso no sistema caso o valor não fosse reajustado.


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