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Goiânia, 28/03/24
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O presidente da AGM teme que o governo federal atrase o cronograma nacional e por isso se antecipou a uma negociação com o Butantan

Caiado fala que AGM faz 'política rasteira' com vacina

10/12/2020, às 23:10 · Por Pedro Lopes

O governador Ronaldo Caiado (DEM) chamou de “política rasteira” a atitude do presidente da Associação Goiana dos Municípios (AGM) e prefeito de Hidrolândia, Paulo Sérgio de Rezende (PSDB), de agendar uma reunião com o governo de São Paulo para tratar da compra da vacina Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. A informação é de Márcio Leijoto de Popular.

Para Caiado, o governo paulista não teria condições de distribuir vacinas para outros Estados e prefeituras, pois as mesmas, caso venham a ser certificadas e produzidas, são do Ministério da Saúde. “É algo além de demagógico, chega a ser oportunista e, diria mais, irresponsável no sentido de querer adquirir o que não tem, adquirir de quem? A vacina é do ministério. Ou será que a AGM vai criar uma legislação federal e transferir para ela a prerrogativa de vacinação do plano nacional de vacinação em Goiás. Isso é de um ridículo que nem deveria ser noticiado, é totalmente descabido, é uma fake news”, afirma. 

Paulo Sérgio pretende se reunir na manhã desta quinta-feira com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e com o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, para conseguir um protocolo de intenções para a compra de doses da vacina para municípios goianos.

Na segunda-feira, Doria anunciou o início da campanha de vacinação estadual a partir de 25 de janeiro e disse que estava aberto a diálogo com outros governos estaduais e municipais. No dia seguinte, após reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e com outros governadores, Caiado criticou duramente o colega paulista e disse que ele estava sendo oportunista e irresponsável, uma vez que, segundo o goiano, só o Ministério da Saúde poderia distribuir as vacinas.

O presidente da AGM teme que o governo federal atrase o cronograma nacional e por isso se antecipou a uma negociação com o Butantan. Já Caiado dá como certa a aquisição de 70 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Pfizer pelo Ministério da Saúde, chegando ao mesmo tempo para todos Estados.



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