Clube goiano vê como positiva, mas insuficiente a ajuda da CBF

O futebol brasileiro, assim como diversos setores da economia nacional, luta para sobreviver no meio de uma crise mundial devido a pandemia do novo coronavírus. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) doará mais de R$ 19 milhões para clubes e federações.

Em Goiás, as seis agremiações que disputam todas as divisões do Brasileiro serão contempladas pelo auxílio financeiro, no valor equivalente a duas vezes a folha salarial média dos atletas. Para os clubes da Série D do Campeonato Brasileiro, como no caso dos goianos Crac, Goianésia e Goiânia, foi destinado um aporte de R$ 120 mil para cada.

Em entrevista à reportagem da Sagres 730, Marco Antônio Maia, ressaltou que o valor não banca um campeonato longo e servirá apenas como uma ajuda, um patrocínio. "Será difícil renegociar com os patrocinadores, todos virão de crise, então dependeremos muito da boa vontade da CBF. A sinalização é positiva, mas esperamos que possam fazer outra proposta e aumentar esse valor para ajudar as 64 equipes da Série D e as outras da Série C também", comentou. 

O Goianésia está no Grupo A5 da Série D junto com CRAC e Goiânia, também junto com Águia Negra-MS, Operário de Várzea Grande-MT, União Rondonópolis-MT, Vitória-ES e um entre Aquidauanense-MS e Real Noroeste-ES, que disputam na fase preliminar uma vaga. Na primeira fase, são 14 rodadas, em que os quatro melhores de cada grupo avançam para a segunda fase.

O Goianésia, que até a paralisação por tempo indeterminado do Campeonato Goiano se encontrava na quarta colocação, com 15 pontos em 10 rodadas, conta no comando técnico com o jovem Luan Carlos, de apenas 27 anos. Quanto ao elenco, o time liberou todos os atletas e espera que mesmo com o fim de todos os contratos, eles voltem aos treinamentos. 

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