Caso João de Deus: MP-GO irá apurar rede de proteção que acobertava os crimes do médium

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) inaugurou nova fase de investigação contra o médium João de Deus e apresentou em dezembro a 12ª denúncia contra o médium João de Deus por praticar crimes sexuais contra mais duas vítimas. Além disso, o órgão denunciou dois guias que transportavam fiéis do Rio Grande do Sul para Abadiânia e possuíam livre trânsito na Casa Dom Inácio de Loyola.

Nesta nova fase de investigação, será apurada uma suposta rede de proteção que visava acobertar crimes praticados por João Teixeira de Faria, já condenado a 19 anos e 4 meses de prisão em regime fechado por crimes sexuais, além de quatro anos de prisão, em regime aberto, por porte ilegal de armas.

A atual denúncia diz respeito a outros crimes que ocorreram de janeiro de 2009 a janeiro de 2011. Na denúncia apresentada pelos promotores de Justiça Renata Caroliny Ribeiro e Silva, Augusto César Souza e Paulo Penna Prado, os guias da Casa tinha conhecimento dos abusos em razão de algumas vítimas confessarem a eles o que havia ocorrido. No entanto, nada foi feito para impedir que a prática continuasse, uma vez que os guias portavam de grande prestígio financeiro e de status. 

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João de Deus Estupro MP-GO